Leitura diária
D - Gl 4.1-7 - Verdadeiramente filhos de Deus
S - 2Tm 4.1 -5 - Contra a sã Doutrina
T - 1 Jo 4.1 -4 - Os falsos profetas
Q - Is 5.20,21 - Invertendo os valores
Q - Rm 1.18-20 - A santa ira de Deus
S - Rm 3.10-18 - O estado espiritual do homem
S - Dt 18.9-14 -A oração aos mortos
Para entender a passagem (João 10.1-12)
Nessa passagem Jesus se apresenta como o bom pastor, como alguém que realmente está interessado no bem-estar das ovelhas. Jesus fala de duas espécies de pessoas: aqueles que são verdadeiramente pastores, nos quais ele se inclui, e aqueles que são mercenários, que estão interessados apenas no seu bem-estar pessoal.
Ao se apresentar como bom pastor, o Senhor Jesus revelou seu amor indo às últimas conseqüências, um amor sacrificial (v. 15). Este situação pecaminosa que nos encontrávamos. Ignorar, portanto, a existência do mal, é ignorar o sacrifício e o próprio amor de Cristo.
Introdução
A Seicho-no-ie é um grupo sincrético, isto é, inclui no seu bojo doutrinário um pouco de cada religião com que teve contato o seu fundador, além de inserir em seu discurso elementos filosóficos. Há um desinteresse inicial em ser a religião principal, submetendo-se a uma posição secundária. Existem, por exemplo, católicos, espíritas que também são filiados à Seicho-no-ie.
A Seicho-no-ie é cativante e carismática em sua apresentação, porém vamos analisar sua estrutura, teologia e percepção de mundo. É aí que veremos que por trás de belas palavras existem muitas ilusões, mentiras e falsidades que não apenas confrontam a Deus e à sua Palavra, mas a própria inteligência das pessoas.
I. Breve histórico
A Seicho-no-ie foi fundada por Masaharu Taniguchi, em 1930, em Tóquio. Dois anos depois ele publicou o primeiro volume de sua obra Seimei no Jisso - A Verdade da Vida, que se tornaria a obra de referência do movimento e considerada pelo próprio Taniguchi sagrada.
Em 1963, a Seicho-no-ie começou seu trabalho de expansão pelo mundo. No Brasil ela tem alcançado uma considerável aceitação, tornando-se a segunda religião de muitos. Nesse sentido, a Seicho-no-ie tem se apresentado como uma filosofia de mda. E uma religião dualista, crê na reencarnação da alma, acentua a necessidade da meditação e outros processos de evolução espiritual.
II. Principais pontos doutrinários
A. A teologia Seicho-no-ie
Para Taniguchi, a Seicho-no-ie apresenta ao mundo a revelação final de Deus. Segundo ele, tudo o que foi anunciado desde a Antigüidade pelo hinduísmo, judaísmo, budismo, cristianismo, islamismo, etc. converge numa única direção: ao Deus Único e Absoluto, chamado de Amenominakanushi, "o grande espírito universal".
Em contrapartida, a Bíblia nos ensina que Deus criou o homem à parte do seu ser, atribuindo-lhe apenas sua imagem e semelhança, que são aspectos ligados à moralidade. Quando Taniguchi afirma que Deus é uma força, ele está comparando Deus a uma mera corrente elétrica.
O deus de Taniguchi também é incapaz de fazer mal a alguém. Não existe o conceito de ira divina. Ela é considerada um mau juízo pela Seicho-no-ie. Porém, a realidade da ira de Deus é algo dominante nas Escrituras (Dt 32.39,40; Êx 22.23,24; Rm 1.18-20).
B. O pecado existe?
A Seicho-no-ie é extremamente otimista em relação ao mundo, Taniguchi afirma: "Deus não comete a contradição de criar o homem passível de cometer pecado para castigá-lo posteriormente. No mundo criado por Deus não existe pecado nem doença".
Porém, a Bíblia relata que o dilúvio foi uma maneira de refrear o pecado da humanidade (Gn 3.5-7). O pecado é algo que afasta o homem da presença do Senhor (Is 59.2; Rm 3.23).
C. A soteriologia Seicho-no-ie
O ser humano, segundo Taniguchi, é divino. Todos são filhos do divino e, portanto, formam um deus e não precisam de salvação.
Esse conceito é oposto ao ensino bíblico. O apóstolo Paulo é bem incisivo quando fala da situação do homem em pecado (Rm 3.9-18). A humanidade está sob maldição e plenamente destituída da glória de Deus (Rm 3.23).
Assim o Sínodo de Dort interpretou o estado de pecado do homem: "Por conseguinte, todos os homens são concebidos em pecado e, ao nascer como filhos da ira, incapazes de algum bem salutar ou salvífico, inclinados ao mal, mortos em pecado e escravos do pecado"?
Assim o Sínodo de Dort interpretou o estado de pecado do homem: "Por conseguinte, todos os homens são concebidos em pecado e, ao nascer como filhos da ira, incapazes de algum bem salutar ou salvífico, inclinados ao mal, mortos em pecado e escravos do pecado"?
D. O culto aos antepassados
A verdadeira vida está no espírito. Diferentemente do kardecismo, Taniguchi afirma existir na vida pós-morte um elo entre as gerações independente das sucessivas reencarnações.
O culto aos antepassados Seicho-no-ie, como os sufrágios do catolicismo, é uma forma de dar aos vivos uma última esperança quanto ao destino eterno de seus entes queridos. Todavia, é incapaz de dar ao homem verdadeira redenção, que está somente em Cristo Jesus (Jo 8.32; Jo 14.6). Além disso, a Bíblia condena essa prática (Dt 18.9-14).
Repare no quadro abaixo a diferença entre as afirmações de Taniguchi e a Palavra de Deus sobre esses dois temas:
BÍBLIA | SEICHO-NO-IE | |
DEUS | E uma pessoa com atributos de amor, graça, misericórdia, mas também de justiça e de ira, que retém todo o poder em suas mãos. | Uma energia impessoal, mas ao mesmo tempo indistinto da natureza humana. Um poder invisível que reside dentro de cada ser humano. |
JESUS CRISTO | Deus, Salvador, Redentor, Pastor e Senhor. | Um bom exemplo a ser seguido, e nada mais que isso. |
PECADO | Transgressão do homem contra Deus e manifestação de sua rebeldia e incredulidade na pessoa de Cristo Jesus. | Não existe pecado. Somos auto-suficientes, mas nem todos temos consciência disso. |
Conclusão
A Seicho-no-ie é uma agência de engano muito perspicaz, uma vez que apresenta apenas aquilo que as pessoas mais gostam de ouvir sobre Deus. Como você pode observar, o cristão de nossos dias precisa estar, primeiramente, consciente daquilo que ele crê, para não ser ludibriado por lobos em pele de cordeiro.
Aplicação
Procure nesta semana fazer uma avaliação da fé que você professa. Avalie a seriedade do pecado e agradeça a Deus por Cristo Jesus ter sacrificado sua vida para nos salvar de algo tão terrível que é a condenação. Além disso, tendo a oportunidade, não deixe de falar de Jesus Cristo e da salvação a um praticante da Seicho-no-ie.