Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5:8)
A morte de Jesus na cruz do Calvário é a maior prova e demonstração do imenso amor de Deus, tendo em vista a nossa salvação: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Rm. 5:8). Quando lemos a Bíblia, perceberemos, claramente, que até a Sua morte seria diferente dos demais seres humanos, como podemos confirmar pelos textos relacionados a seguir:
Antes de morrer seria escarnecido: “Todos os que me vêem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça: Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer.” (Sl. 22:7,8), “De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.” (Mt 27:41-43).
Suas mãos e pés seriam furados: “Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés.” (Sl 22:16), “Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei. Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20:25-28).
Seria crucificado entre malfeitores: “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.” (Is 53:12), “E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda.” (Mt 27:38), “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, {Calvário; no original, caveira} ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.” (Lc 23:33).
Ele intercederia pelos seus algozes: “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.” (Is 53:12), “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes”. (Lc 23:34), "Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus;” (Hb 9:24), “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;” (I Jo 2:1).
Seus amigos o contemplariam de longe: “Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha praga, e os meus parentes ficam de longe”. (Sl 38:11), “Entretanto, todos os conhecidos de Jesus e as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia permaneceram a contemplar de longe estas coisas”. (Lc 23:49).
Ele sentiria sede e lhe dariam vinagre e fel: “Por alimento me deram fel e na minha sede me deram a beber vinagre”. (Sl 69:21), “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte”. (Sl 22:15), “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca.” (Jo 19:28,29), “deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber.” (Mt 27:34).
Ele seria abandonado por Deus: “Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda.” (Sl 22:1), “Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27:46).
Seus ossos não seriam quebrados: “Preserva-lhe todos os ossos, nem um deles sequer será quebrado.” (Sl 34:20), ”Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.” (Jo 19:32,33).
Em uma sepultura de um homem rico colocariam seu corpo: “Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.” (Is 53:9), “Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então, Pilatos mandou que lho fosse entregue. E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.” (Mt 27:57-60).
A morte de Jesus na cruz foi voluntária: “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.” (Jo 10:17,18), preferindo morrer em nosso lugar para nos justificar diante de Deus, “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Co 5:21). Ele morreu de uma vez por todas para ser o único e suficiente salvador da humanidade, “Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hb 9:26-28), “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus,” (Hb 10:12).
Tudo isto, comprova, o tipo de morte que estava reservada para Jesus. Ele sofreu por amor de todos nós, pecadores. Mas, graças a Ele, fomos reconciliados com Deus, pelo Seu sacrifício na cruz.
Existe um hino no Brados de Júbilo de numero 194 chamado Substituição [CC.92]. E tem como refrão o seguinte:
Morri, morri, na cruz por ti
Que fazes tu por mim?
Morri, morri, na cruz por ti
Que fazes tu por mim?
Medite no que Jesus precisou passar para que nós alcançássemos a salvação e analise o que temos feito por Ele em retribuição ao Seu amor, e pelos que, Ele, resgatou com Seu sangue.
Que Deus continue tendo misericórdia de todos nós!
Morri, morri, na cruz por ti
Que fazes tu por mim?
Medite no que Jesus precisou passar para que nós alcançássemos a salvação e analise o que temos feito por Ele em retribuição ao Seu amor, e pelos que, Ele, resgatou com Seu sangue.
Que Deus continue tendo misericórdia de todos nós!
Extraído de: PCamaral