sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Disciplina na Igreja (por Valdeci da Silva Santos)

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Extraído de: Monergismo.com


Introdução


Disciplina eclesiástica é um termo em risco de extinção no atual vocabulário cristão. Desde que os princípios do pós-modernismo encontraram lugar no seio da igreja,(1) qualquer conceito que ameace o individualismo e a liberdade de escolha quanto ao estilo de vida, comportamento, etc., é logo taxado de arcaico, passé. A dicotomia prática de muitos cristãos gera a ilusão de que a igreja não tem nada a ver com o procedimento "secular" de seus membros. Nessa "nova era" antropocêntrica, a igreja é vista como uma organização altamente dependente do indivíduo, e que precisa conservá-lo ao custo de várias exceções. O medo da impopularidade leva muitos líderes à cumplicidade e pecados são justificados em nome de uma atitude mais "humana."(2) Por outro lado, o que dizer daqueles que, em nome do zelo pela disciplina, cometeram injustiças e causaram mais males que bens?(3) Em todo esse contexto, a disciplina tem uma vida curta e a tolerância consagra-se como a virtude da moda.(4) Porém, o que acontece com uma igreja sem disciplina?

O termo "disciplina," em geral, é empregado em vários sentidos. Podemos usá-lo para referir-nos a uma área de ensino, ao exercício da ordem, ao exercício da piedade(5) ou a medidas corretivas no seio da igreja. O objetivo deste artigo é delinear alguns fatores da importância da disciplina eclesiástica entre os membros do corpo de Cristo. O autor está plenamente consciente de que um artigo como este não coloca um ponto final no diálogo sobre o assunto. Porém, o que motiva esta reflexão é a esperança de que a mesma seja útil para elucidar a muitos quanto ao aspecto bíblico-teológico da disciplina.


I. Errando o alvo

A igreja cristã tem sido acusada de ser o único exército que atira nos seus feridos.(6) O grau de verdade dessa acusação é, muitas vezes, devido a mal-entendidos com relação à disciplina eclesiástica. Tais mal-entendidos estão presentes em pelo menos dois grupos: 1) os que aplicam a disciplina, e 2) os que sofrem a aplicação da mesma. Como cada caso deve ser analisado individualmente, só nos cabe aqui listar os mal-entendidos mais comuns em relação à disciplina eclesiástica.
A. Disciplina e Despotismo
Com a subida ao poder do Partido Nacional na África do Sul, em 1948, a segregação foi legalizada em nome da disciplina. Como resultado, foi sancionado o aprisionamento de negros sem nenhum julgamento formal.(7) Isso não foi disciplina, mas despotismo. 
A história da Igreja Medieval apresenta uma vasta galeria de ilustrações da confusão entre o uso da disciplina e o exercício do despotismo.(8) Seria isto apenas um fenômeno do passado? Infelizmente basta familiarizar-se com os círculos eclesiásticos para se descobrir que o espírito medieval ainda está vivo e ativo na mente e atitude de alguns líderes modernos. Há aqueles que, como resultado da ganância pelo poder, seguem o caminho de Balaão e amam a injustiça (2 Pe 2.13,15). Estes estarão sempre prontos a "disciplinar" por motivos interesseiros (Jd 16). Não se deve esquecer, porém, que a culpa de Edom consistiu no fato de que "perseguiu o seu irmão à espada, e baniu toda a misericórdia; e a sua ira não cessou de despedaçar, e reteve a sua indignação para sempre" (Amós 1.11). 
B. Disciplina e Discriminação 
A confusa identificação entre disciplina e discriminação pode ser vista sob dois aspectos: 
1) no abandono do disciplinado por parte da igreja, 
2) na recusa do disciplinado em receber a disciplina. 
Para se evitar o primeiro erro é imprescindível que a família cristã não desista de um dos seus membros que caiu. Paulo exorta a igreja para que manifeste perdão, conforto e reafirmação de amor para com o arrependido, para que "o mesmo não seja consumido por excessiva tristeza" (2 Co 2.7-8). Outra razão para esta exortação é para que "Satanás não alcance vantagem" sobre a igreja, criando amargura, discórdia e dissensão (v. 11). 
Há sempre a possibilidade de que o disciplinado não se submeta à disciplina, e acuse a igreja de discriminação. Tal atitude apenas manifesta ignorância e estupidez (Pv 12.1 - tradução literal). Segundo as Escrituras, é o pecado e a determinação em segui-lo que gera discriminação, e não a disciplina (1 Co 5.5 e 1 Tm 1.20).
C. Disciplina e Arbitrariedade 
"Com que direito fizeram isso?" Tal é a pergunta que constantemente se ouve em casos de disciplina. Essa pergunta revela um mal-entendido comum entre disciplina e arbitrariedade. Ou seja, é como se aqueles que aplicam a disciplina não tivessem nenhum direito de fazer tal coisa debaixo do sol. "Aliás," alguns argumentariam, "não somos todos pecadores?" 
Primeiramente, é preciso lembrar que toda atitude pecaminosa precisa ser corrigida, mas há algumas que requerem correção pública. Por exemplo, em Mateus 18.16-17 o evangelista fala daqueles que se recusam a abandonar o pecado mesmo diante de uma amorosa exortação pessoal. Na sua Primeira Carta aos Coríntios 5.1-13, Paulo descreve as pessoas cujas práticas trazem escândalo à igreja, e na Primeira Carta a Timóteo 1.20, na Segunda Carta a Timóteo 2.17-18 e na Segunda Carta de João 9–11 são mencionados os que dissimulam ensinos contrários ao Evangelho. Por outro lado, na Carta aos Romanos 16.17 o apóstolo recomenda disciplina aos que causam divisões na igreja e, ao escrever a Segunda Carta aos Tessalonicenses 3.6-10 ele prescreve disciplina eclesiástica para aqueles que se deleitam na preguiça. Há um princípio claro: "Os pecados que foram explicitamente disciplinados no Novo Testamento eram conhecidos publicamente e externamente evidentes, e muitos deles haviam continuado por um período de tempo."(9) 
Com relação à autoridade, é importante lembrar que a autoridade na disciplina nunca vem daquele que a aplica, mas daquele que a ordenou, ou seja, o Cabeça e Senhor da Igreja (Ef 1.22-23). Além do mais, a pergunta a ser feita dever ser: "Com que direito um membro da Igreja do Cordeiro profana o sangue da aliança e ultraja o Espírito da graça?" (Hb 10.29). Também, "Que direito temos nós de tomar o corpo de Cristo e fazê-lo um com a prostituição?" (1 Co 6.15). Nenhum direito nos é dado, mas sim a responsabilidade de amar o pecador e vigiar para que também não caiamos (1 Co 10.12). 
Concluindo, somente a ignorância, equívocos, ou dureza de coração poderiam levar alguém a deturpar os princípios bíblicos sobre a disciplina eclesiástica e justificar sua ausência entre os membros do corpo de Cristo.

II. O Ensino Bíblico
A. A Necessidade da Disciplina
Aquele que ordena a disciplina na igreja é o mesmo que estabelece o padrão a ser seguido no exercício da mesma. Esse padrão consiste primeiramente em amor paternal (Hb 12.4-13). É certo que o mundo vê a disciplina como expressão de ira e hostilidade, mas as Escrituras mostram que a disciplina de Deus é um exercício do seu amor por seus filhos. Amor e disciplina possuem conexão vital (Ap 3.19). Além do mais, disciplina envolve relacionamento familiar (Hb. 12.7-9), e quando os cristãos recebem disciplina divina, o Pai celestial está apenas tratando-os como seus filhos. Deus não disciplina bastardos, ou seja, filhos ilegítimos (v. 8). O padrão de disciplina divina revela também maravilhosos benefícios. A disciplina que vem do Senhor "é para o nosso bem (v. 10)." Ainda que seja inicialmente doloroso receber disciplina, a mesma produz paz e retidão (v. 11). O v. 13 ensina que o propósito de Deus em disciplinar não é o de incapacitar permanentemente o pecador, mas antes de restaurá-lo à saúde espiritual.
O termo hebraico rasUm é usado no Antigo Testamento como sinônimo de "instruir" (Pv 1.3, 8), "corrigir" (Pv 22.15 e 23.13) ou "castigar" (Is 53.5). No Novo Testamento, o grego paidei/a possui sentido semelhante e é freqüentemente usado na analogia entre a disciplina dos filhos por seus pais e a correção que vem do Senhor (ver Hb 12.1-10 e Ap 3.19). Nesse sentido, disciplina e sabedoria estão intimamente ligadas nas Escrituras (Sl 50.17; Pv 1.1-2 e 15.32). A correção é fonte de esperança para os que a aplicam e vida para aqueles que a recebem corretamente (Pv 19.18 e 4.13). A correta disciplina deve ser sempre aplicada com amor e não com ira (Pv 13.24).
Segundo as Escrituras, a disciplina na igreja está fundamentada não apenas no exercício do bom senso, mas principalmente nos imperativos do Senhor. O mandato bíblico referente à disciplina é encontrado especialmente no ensino de Jesus (Mt 18.15-17) e nos escritos de Paulo (1 Co 5.1-13). Também, há clara referência bíblica de que a igreja que negligencia o exercício desse mandato compromete não apenas sua eficiência espiritual mas sua própria existência. A igreja sem disciplina é uma igreja sem pureza (Ef 5.25-27) e sem poder (Js 7.11-12a). A igreja de Tiatira foi repreendida devido à sua flexibilidade moral (Ap 2.20-24). 
B. Os Passos da Disciplina 
Biblicamente, a disciplina na igreja tem um triplo objetivo: 
1) restabelecer o pecador (Mt 18.15; 1 Co 5.5 e Gl 6.1); 
2) manter a pureza da igreja (1 Co 5.6-8) 
3) dissuadir outros (1 Tm 5.20). 
É este triplo propósito que aponta para os passos a serem seguidos em uma aplicação correta da disciplina eclesiástica. Esses passos são especialmente mencionados em Mateus 18.15-17.
1. Abordagem individual 
O v. 15 (Se teu irmão pecar vai argui-lo entre ti e ele só...) ensina que a confrontação é um tarefa cristã. Uma das melhores coisas a se fazer por um irmão em pecado é confrontá-lo em amor (Pv 27.5-6). Mas é sempre arriscado confrontar alguém, pois nunca se pode prever a reação do mesmo. Jesus, todavia, dirige nossa atenção para a alegre possibilidade de que tal irmão nos ouça. Além do mais, o termo grego e)/legcon ("arguir, instruir, confrontar," v. 15) também pode ser traduzido como "trazer à luz, expor."(10) É significativo o fato de que esse é o mesmo termo usado em João 16.8 para descrever o ministério do Espírito em relação àqueles que estão no mundo, em convencê-los (confrontá-los) "do pecado, da justiça, e do juízo." Assim, antes de confrontar um irmão, podemos sempre clamar por socorro Àquele cujo ministério de confrontação é sempre eficaz. 
2. Admoestação privada 
No caso de o ofensor não atender à confrontação individual, Jesus ordena que haja admoestação privada (v. 16). Nesse caso, um número maior de pessoas é envolvido. A princípio, pode parecer que o objetivo desse passo é intimidar o ofensor. Uma atenção maior, porém, leva-nos a entender que o propósito do mesmo pode ser o de conscientizar o ofensor quanto aos prejuízos de sua atitude para com a comunidade do corpo de Cristo. Em outras palavras, nosso pecado traz conseqüências pessoais e coletivas. Além do mais, Jesus afirma que as outras pessoas envolvidas nesse processo serão testemunhas. Isto é uma referência à prática vetero-testamentária de não se condenar alguém com base apenas em uma opinião pessoal (ver Nm 35.30, Dt 17.6 e 19.15). Com isto, a objetividade do caso é preservada, o que diminui as chances de injustiça, e o ofensor é beneficiado. 
3. Pronunciamento público (v. 17) 
Tal proceder nunca é violação de segredos, pois o ofensor deliberadamente recusou os caminhos prévios do arrependimento. Diante de tal pronunciamento cada membro do corpo de Cristo deve orar pelo pecador, evitar comentários desnecessários (2 Ts 3.14-15) e vigiar a si próprio (1 Co 10.12). Tal oficialização pública da disciplina traz implicações temporárias em relação aos sacramentos (1 Co 11.27).(11) 
4. Exclusão pública 
O último recurso da disciplina é o da excomunhão (do latim ex, "fora," e communicare, "comunicar"), na qual o ofensor é privado de todos os benefícios da comunhão. Nesse caso, o ofensor é tido como gentio (a quem não era permitido entrar nos átrios sagrados do templo do Senhor) e publicano (que eram considerados traidores e apóstatas: Lc 19.2-10). Com estes não há mais comunhão cristã, pois deliberadamente recusam os princípios da vida cristã (1 Co 5.11). Se o seu pecado é heresia, ou seja, o desvio doutrinário das verdades fundamentais ensinadas nas Escrituras, eles não devem nem mesmo ser recebidos em casa (2 Jo 10-11).É claro que cada um desses passos envolve dor, tempo, amor e transparência. Nenhum deles é agradável e eles só prosseguem diante de dureza de coração do ofensor, ou seja, a recusa ao arrependimento. Há porém o conforto de saber que a presença e o poder de Jesus são reais mesmo no contexto desse processo (Mt 18.19-20). Assim, a disciplina eclesiástica "não é uma atividade a ser realizada facilmente, mas algo a ser conduzido na presença do Senhor."(12)


III. Implicações teológicas

Sem a intenção de limitar, mas tão somente de elucidar, oferecemos três tópicos teológicos que estão vitalmente ligados ao processo da disciplina eclesiástica.
A. Disciplina e a Adoração Cristã
A verdadeira adoração "é a mais nobre atividade de que o homem, pela graça de Deus, é capaz."(13) A exclusiva adoração a Deus é um mandato divino (Mt 4.10 e Ap 19.10), é uma marca da fé salvadora (Fp 3.3), e deve seguir os princípios revelados por Deus em sua Palavra.(14) Um princípio essencial da adoração cristã é o zelo pela santidade do nome do Senhor (Ex 20.7 e Mt 6.9). A negligência do povo de Deus quanto aos mandamentos do Senhor motiva os incrédulos a blasfemar o nome de Deus (Rm 2.24). Assim, o zelo pela santidade do nome de Deus implica diretamente no exercício da disciplina eclesiástica. Uma igreja adoradora e ao mesmo tempo tolerante para com o pecado no seu seio é uma contradição de termos e recebe a repreensão do Senhor (Ap 2.18-29). 
B. Disciplina e as Marcas da Igreja 
A Reforma Protestante do século XVI considerou importantíssima para a teologia cristã a seguinte questão: Como distinguir entre a igreja verdadeira e a falsa? Em outras palavras, quais são as marcas da verdadeira igreja cristã? Para o reformador João Calvino, tais marcas consistem da proclamação da Palavra, da administração dos sacramentos e do exercício da disciplina eclesiástica. Segundo ele, "aqueles que pensam que a igreja pode sobreviver por longo tempo sem disciplina estão enganados; a menos que pensemos que podemos omitir um recurso que o Senhor considerou necessário para nós."(15) Nesse sentido, "a disciplina eclesiástica é tão necessária quanto os ligamentos do corpo humano, ou como a disciplina em família."(16) 
Sendo que Cristo deseja sua igreja "sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito" (Ef 5.27), a disciplina eclesiástica é altamente relevante, pois é um meio instituído por Deus para manter pura a sua igreja. O servo de Deus sempre deve almejar a pureza da noiva do Cordeiro (2 Co 11.1-3), mesmo diante da possibilidade da sua contaminação pelo mundo. 
C. Disciplina e Evangelismo 
A disciplina evidencia o amor cristão pelo pecador, ainda que esse pecador seja um dos membros da igreja. Esse amor pelo pecador cristão também reflete o amor da mesma pelo pecador incrédulo. A disciplina eclesiástica ressalta a seriedade do pecado. Sem a visão dessa seriedade, a igreja não é corretamente motivada a buscar a redenção do pecador. Há uma relação entre disciplina eclesiástica e evangelismo. 
Uma igreja sem disciplina torna-se um empecilho para o avanço do evangelho. Essa relação vital entre evangelismo e disciplina é clara à luz de 1 Co 5.12-13. O evangelismo é dirigido aos que estão fora dos portões da igreja e que estão escravizados pelo pecado. A disciplina é dirigida àqueles que estão dentro dos portões da igreja e que estão se sujeitando ao domínio do pecado. Assim, ambos (evangelismo e disciplina) almejam a liberdade do pecador e a concretização do triunfo histórico da graça sobre o pecado na vida do mesmo (Rm. 6.1-23). Uma igreja sem disciplina proclama uma liberdade desconhecida, ou rejeitada, pelos seus próprios membros. Como diz Barnes, "há pouca vantagem em uma igreja que tenta vencer o mundo se ela já tem se rendido ao mundo."(17)

Conclusão

Laney adverte para o fato de que "a disciplina é como um medicamento muito forte: pode trazer a cura ou causar maior dano."(18) Nenhum profissional médico, porém, se recusa a aplicar um medicamento que pode curar o seu paciente apenas porque o mesmo é forte. Também, nenhum doente faz opção pela morte ou pela continuidade da doença se a vida e a cura podem estar tão próximas.

Uma séria reflexão bíblica sobre a disciplina eclesiástica evidencia dois princípios básicos. Primeiro, que a disciplina na igreja não é uma opção, mas sim uma ordenança e, conseqüentemente, uma bênção divina (Hb 12.5-7). Segundo, que a disciplina requer profundo amor por parte da igreja que a aplica e semelhante humildade e quebrantamento por parte daquele que é disciplinado (2 Co 2.5-11).



1 Ver Os Guinness, Dining With the Devil: The Megachurch Movement Flirts With Modernity (Grand Rapids: Baker, 1993).

2 Ver Guilherme de Barros, "O Pastor da Esquerda Evangélica," Vinde (Julho 1997):7-12. Nessa entrevista, o bispo Robson Cavalcanti teoriza sobre casos em que a poligamia poderia ser considerada uma atitude mais humana. O presente autor discorda do bispo e crê que a questão retórica a ser levantada não é se condenar a poligamia "seria humano," mas sim se a prática atual da mesma "é bíblica."

3 Essa é uma constante referência à obra clássica de Nathaniel Howthorne, The Scarlet Letter.

4 Josh N.D. McDowell, Tolerating the Intolerable: A Mandate of Love (Wheaton, Illinois: Josh McDowell Ministry).

5 Richard J. Foster, Celebração da Disciplina: O Caminho do Crescimento Espiritual, trad. Luiz Aparecido Caruso (São Paulo: Vida, 1983).

6 Carl J. Laney, "The Biblical Practice of Church Discipline," Biblioteca Sacra (Outubro-Dezembro 1986): 353-64.

7 Compton’s Interactive Encyclopedia, 1997 (The Learning Company, Inc. CD).

8 Justo L. González, The Story of Christianity (Nova York: HarperSanFrancisco, 1984), 277-359.

9 Wayne Grudem, Systematic Theology (Grand Rapids: Zondervan, 1994), 896. Minha tradução. A única exceção a esse princípio foi "o pecado secreto de Ananias e Safira (At 5.1-11). Nesse sentido a atuação extraordinária do Espírito Santo resultou em grande temor entre os membros da igreja."

10 F. F. Bruce, ed., Vine’s Expository Dictionary of Old and New Testament Words (Nova Jersey: Fleming H. Revell, 1981), 283-4.

11 R. N. Caswell, "Discipline," em New Dictionary of Theology, eds. S. B. Ferguson, D. F. Wright, e J. I. Packer (Downers Grove: InterVarsity, 1988), 200.

12 Grudem, Systematic Theology, 898. Minha tradução.

13 John R. W. Stott, Christ the Controversialist: A Study in Some Essentials of Evangelical Religion (Londres: Tyndale Press, 1970), 160. Minha tradução.

14 Confissão de Fé de Westminster, XXI.i.

15 John Calvin, Institutes of the Christian Religion, ed. John T. McNeill (Filadélfia: Westminster, 1960), 4.7.4. Minha tradução.

16 Caswell, "Discipline," 200. Minha tradução.

17 Peter Barnes, "Biblical Church Discipline," The Banner of Truth 414 (Março 1998): 20. Minha tradução.

18 Laney, "The Biblical Practice of Church Discipline," 363.