Teonomia é a visão da ética cristã que ensina que a lei de Deus como revelada no Antigo e Novo Testamento é o único padrão autoritativo de verdade e justiça, e que a Escritura é inteiramente suficiente para nos instruir na justiça em cada esfera da vida. A Palavra de Deus é o único padrão aceitável para julgar o certo e errado de qualquer e todo comportamento humano. A teonomia ensina que o motivo correto da ação humana é o amor por Deus e pelo homem; que o padrão da ação humana é a Palavra de Deus; e que o fim ou propósito da ação humana é a glória de Deus.
A teonomia, como um sistema de ética estritamente bíblico, se opõe a todas as formas de autonomia ética; vê a lei natural como uma regra de ética insuficiente; repudia todas as formas de antinomianismo e legalismo; defende uma interpretação e aplicação cuidadosa da lei; e sustenta que a lei de Deus deveria ser o padrão para a vida social e política de toda nação.
Teonomia, como uma formulação estritamente bíblica de ética, glorifica a Deus; apresenta o verdadeiro dever do homem; é a verdadeira ética do amor; é a resposta apropriada à graça; é a vereda da bênção; é o caminho da vitória; e é o caminho do reavivamento e reforma.
Em essência, a teonomia é a aplicação consistente e fiel do princípio da Reforma do Sola Scriptura à questão da ética.
Pode haver algumas diferenças em alguns pontos entre aqueles que aderem à ética teonômica, mas todos os teonomistas diriam a Confissão de Fé Escocesa que a lei de Deus é "a mais justa, a mais imparcial, a mais santa e a mais perfeita". A essência da teonomia é um amor por Deus e sua lei, e um desejo de ordenar tudo da vida de acordo com os mandamentos de Deus. Possa Deus conceder a cada um de nós a graça para declarar alegremente com o salmista, "Oh! quanto amo a tua lei!".
De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom quer seja mau (Ec 12.13-14).