"Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; de outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo".
(Hebreus 9:25-26)
Todo dia, a cada minuto, são oferecidas missas Católicas Romanas em algum lugar desse mundo. O sacrifício da missa é o ponto central na adoração Católica Romana. Até a pregação do evangelho tem um lugar inferior ao da missa, isso, se há pregação do evangelho. Neste capítulo esperamos responder às questões: O que é a missa e O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre isso?
A MISSA É UM SACRIFÍCIO
Começaremos definindo alguns termos. Usaremos o termo Eucaristia que se refere ao sacrifício envolvido na missa. O termo missa refere-se à celebração da Eucaristia ou sacrifício. O Catolicismo ensina que, na missa, o pão e o vinho são transformados no corpo e no sangue de Cristo e então apresentados a Deus como sacrifício pelo qual Deus é tranqüilizado e se obtém a expiação dos pecados.
O Catolicismo ensina que o sacrifício do Senhor Jesus Cristo é oferecido vez após vez na missa. O Catecismo de Baltimore diz, acerca da questão #161, "A missa é como o sacrifício da cruz".
O Catolicismo diz que o sacrifício da cruz é tão eficaz para tirar o pecado quanto foi o sacrifício do Calvário. O Catecismo de Baltimore diz, acerca da questão #154: "A Sagrada Eucaristia é um sacramento e um sacrifício; nela, nosso Salvador Jesus Cristo, corpo e sangue, alma e divindade, sob a aparência de pão e vinho, encerra-se, é oferecido e recebido". A questão #356 desse mesmo catecismo diz: "Por que Deus dá-nos seu próprio corpo e sangue na sagrada Eucaristia?...para permanecer sempre em nossos altares como prova do Seu amor por nós e para ser adorado por nós".
De acordo com o ensinamento Católico Romano, a Eucaristia envolve literalmente o corpo e o sangue de Cristo, ainda que isso não pareça acontecer. A questão #160 do Catecismo de Baltimore diz: "A missa é o sacrifício da Nova Lei, na qual, Cristo, através do sacerdote, oferece a Si mesmo a Deus sem sangue, sob as aparências de pão e vinho".
No Catecismo de Baltimore revisto, chamado "Catecismo da Doutrina Cristã", lemos: "A Santa Missa é tão sacrifício como o da cruz, visto que Cristo, que ofereceu a Si mesmo como vítima sangrenta a Seu Pai Celestial, continua a oferecer-se no altar, ainda que sem sangue, através do ministério dos Seus sacerdotes".
Segundo a freqüentemente chamada doutrina da transubstanciação, na missa, de alguma forma, o pão realmente torna-se o corpo de Jesus Cristo e o vinho, o sangue. A palavra transubstanciação significa simplesmente mudança de substância e, na missa, a substância do pão é supostamente transformada na substância do corpo de Cristo e a substância do vinho é supostamente transformada na substância do sangue de Jesus Cristo.
A questão #355 do Catecismo de Baltimore diz: "Os sacerdotes exercem seu poder de transformar pão e vinho no corpo e no sangue de Cristo repetindo, na consagração da Missa, as palavras de Cristo: !Isto é o Meu corpo...isto é o Meu sangue?". Isso se refere ao trabalho miraculoso que os sacerdotes fazem quando transformam o pão e o vinho realmente no corpo e no sangue de Cristo e lhes oferecem como sacrifício pelos pecados.
Alphonsus Liguori, uma das principais autoridades sobre a Lei Católica Romana Canônica, diz, em seu livro A Dignidade e Dever do Sacerdote: "Quando eles pronunciam as palavras de consagração, o Deus encarnado obriga-se a obedecer e vir às suas mãos sob a aparência sacramental do pão e do vinho. Somos tomados pela admiração de que, em obediência às palavras de Seus sacerdotes, ... o Próprio Deus desce ao altar, de que Ele vem sempre que O chamam, tão freqüentemente que O chamam, e toma lugar em suas mãos ainda que sejam Seus inimigos. Depois de ter vindo, permanece inteiramente ao seu dispor e eles O movem de um lugar a outro como lhes agrada".
De acordo com essa doutrina Católica, quando uma pessoa comunga na missa de maneira apropriada, realmente come o corpo de Jesus Cristo e, quando o sacerdote toma o cálice, realmente bebe o sangue de Jesus Cristo.
Na missa, a hóstia e o vinho transformados devem ser adorados ou venerados assim como Cristo. Referem-se àquela massa consagrada e transformada como hóstia. A hóstia é levantada pelas mãos do sacerdote para ser adorada e venerada pelo povo.
O Catolicismo tenta basear essa doutrina da transubstanciação nas palavras do Senhor Jesus Cristo em Lucas 22:19, onde ele diz, com relação ao partir do pão na Ceia do Senhor: "Isto é o meu corpo". A questão #156 do Catecismo de Baltimore diz: "Quando nosso Senhor disse: !Isto é o meu corpo?, o pão transformou-se em Seu corpo; e, quando disse: !Isto é o meu sangue?, o vinho transformou-se em seu sangue".
O Conselho de Trento declarou no Cânone 1, cujo título é Sobre o Sacramento da Santíssima Eucaristia, "Se alguém nega que, no sacramento da santíssima Eucaristia, encontram-se verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue juntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo e, conseqüentemente, todo o Cristo, e diz, ao contrário, que ele está lá apenas em forma de sinal, figura ou virtuosamente: seja um anátema".
A Missa era desconhecida até aproximadamente 800 d.C., quando foi proposta por um monge beneditino chamado Radbertus, mas não se tornou parte oficial do Catolicismo até ser oficialmente reconhecida pelo conselho de Lateran, em 1215, quando ao papado do Papa Inocêncio III.
A MISSA É UM SACRAMENTO
Um sacramento é um sinal visível que confere graça a uma pessoa. É algo que possui eficácia salvadora. É algo do qual alguém participa a fim de ganhar ou ajudar a ganhar a salvação.
O Catecismo de Baltimore, acerca da questão #154, diz: "A Santíssima Eucaristia é um sacramentoe um sacrifício". O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, acerca da questão #1393: "Por essa razão a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem que, ao mesmo tempo, limpar-nos de pecados futuros". Vê-se que a Igreja reivindica que a missa tanto une uma pessoa a Cristo como a limpa de pecados.
A missa realmente põe a salvação nas mãos do sacerdote. Os supostos corpo e sangue de Cristo são, na missa, levantados diante do altar pelas mãos do sacerdote e oferecidos a Deus pelos pecados, tanto dos vivos quanto dos mortos. A questão #1371, do Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz: "O sacrifício da Eucaristia é oferecido também pelos fiéis que partiram em Cristo, que estão mortos, mas que não são totalmente purificados, podendo assim tornar-lhes capazes de entrar na vida e paz de Cristo".
Grandes somas de dinheiro são coletadas pela Igreja Católica para celebrar a Missa para os mortos. Se alguém paga ao sacerdote uma quantia prescrita, ele celebra uma missa para aliviar o sofrimento da alma do ente querido no purgatório.
O QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE A MISSA
Muito brevemente podemos dizer que a Palavra de Deus não diz absolutamente nada sobre a Missa ou sobre a transubstanciação! Não há nenhum versículo que autoriza a missa ou a transubstanciação. Na Palavra de Deus não há nenhuma referência sequer a celebração de missas. Na Palavra de Deus não há nenhuma promessa, nenhuma ordenança e nenhum exemplo de que tenha havido missas ou transubstanciação. Essas coisas nunca foram ensinadas por Cristo ou seus apóstolos. O Novo Testamento não nos dá absolutamente nenhuma instrução de como celebrar missas. O Senhor Jesus Cristo enviou seus discípulos a fazer, batizar e ensinar discípulos, não a rezarem missas! No Novo Testamento, a Ceia do Senhor nunca é chamada de sacrifício e nunca são mencionados altares, sacerdotes e consagrações nas igrejas do Novo Testamento em respeito a Ceia do Senhor. Sacramentos, altares e sacerdotes são resíduos do Judaísmo que o Senhor Jesus aboliu com sua morte na cruz.
Mais de 100.000 missas são rezadas em todo o mundo a cada dia. Isso significa, de acordo com a doutrina Católica da missa, que o Senhor Jesus Cristo sofre as terríveis agonias do Calvário mais de 100.000 vezes por dia nesse mundo!
Porém, de acordo com a Palavra de Deus, não é possível repetir o sacrifício de Cristo. O Novo Testamento anuncia o término de todos os sacrifícios estabelecendo que apenas Cristo é nosso verdadeiro sacrifício e que Ele se ofereceu uma vez para sempre, encerrando para sempre, portanto, todos os sacrifícios. Segundo a Palavra de Deus, há apenas um sacrifício pelo pecado. De acordo com as Escrituras, o perfeito sacrifício de Cristo expia o pecado de todos os eleitos de Deus em todos os tempos e nunca mais será repetido.
O livro de Hebreus, no Novo Testamento, tem muito a dizer sobre o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, sendo, uma vez, o sacrifício final pelo pecado. É como se esse livro tivesse sido escrito com o propósito de refutar a doutrina Católica da missa. Vejamos várias passagens do livro de Hebreus que nos dizem que o sacrifício de Cristo na cruz pelo pecado de todos foi uma vez para sempre, portanto, o sacrifício final pelo pecado e, que por esse sacrifício, o Senhor Jesus obteve eterna redenção para nós.
Veja primeiro Hebreus 7:27. Fala-se do Senhor Jesus. "Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes (os sacerdotes do Velho Testamento), de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo". Veja agora Hebreus 9:11-12. "Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado (o verbo está no passado, ele já a obteve) uma eterna redenção (a redenção obtida por Cristo na cruz tem duração eterna e, por isso, não precisa ser repetida)".
Veja, na seqüência, Hebreus 9:26-28. "De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez (significando !uma vez para sempre?) se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. (O pecado não precisa ser repetidamente aniquilado porque já foi tirado para o povo de Deus) E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação".
Veja agora Hebreus 10:10-18. "Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece a cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, daqui em diante esperando até que seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito: esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: e jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado".
Alguma coisa poderia ser mais clara do que o fato de que o sacrifício de Jesus Cristo oferecido na cruz do Calvário valeu de uma vez por todas e que, por isso, não necessita ser repetido? Mas, se Cristo é oferecido a cada vez que uma missa é rezada, os versículos que temos visto até então não são verdadeiros. O Catolicismo reivindica continuar um ato que a Palavra de Deus diz ter-se completado 2.000 anos atrás. A missa Católica Romana é, portanto, um grave insulto à obra que Cristo terminou na cruz!
O Catolicismo nega a suficiência do sacrifício de Cristo. Contradizem Romanos 6:9, que diz: "Sabendo que tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele". Fazem o que Hebreus 6:6 condena, crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério!
O Catolicismo ensina que a transubstanciação ocorre na missa ainda que o pão e o vinho continuem parecendo pão e vinho. Ensinam que a transubstanciação é fato, ainda que não o pareça. Lemos pouco atrás uma declaração oficial do Catolicismo que chama a missa de "sacrifício não sangrento". Que tipo de sangue é não sangrento? Desde que o Catolicismo admite que não há sangue na missa, ela não pode ser sacrifício por pecado algum, porque Hebreus 9:22 diz que "sem derramamento de sangue não há remissão" de pecados. Um sacrifício sem sangue é um sacrifício ineficaz.
Como apontamos no início, o Catolicismo tenta justificar suas doutrinas de transubstanciação referindo-se a Lucas 22:19, onde o Senhor Jesus disse sobre o pão, na Ceia do Senhor: "Isto é meu corpo". Mas, como poderia o Senhor literalmente dizer que aquele era seu corpo, se seu próprio corpo estava segurando o pão naquele momento? Cristo tinha dois corpos quando disse: "Isto é meu corpo"?
Não, o que Jesus Cristo quis dizer quando falou Isto é meu corpo foi: Isto representa meu corpo, isto parece meu corpo! Não disse: Isto se transforma em meu corpo ou Isto se tornou meu corpo, mas Isto representa meu corpo, Isto se parece com meu corpo! A Igreja Católica não pode interpretar "Isto é meu corpo" literalmente, a não ser que também possa interpretar literalmente outras afirmações similares, como Eu sou a porta e As sete vacas são os sete anos.
Qual a diferença entre a transubstanciação e o canibalismo? Canibalismo é a prática que alguns seres humanos possuem de comer carne humana e/ou beber sangue humano. A Palavra de Deus proíbe o canibalismo em versículos como Levítico 17:10-12. Vejamos. "E qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinarem entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei a minha face, e a extirparei do seu povo. Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma. Portanto tenho dito aos filhos de Israel: Nenhum dentre vós comerá sangue, nem o estrangeiro, que peregrine entre vós, comerá sangue".
É importante que, em conexão com a doutrina Católica, tenhamos idéia de onde o corpo de Jesus Cristo está neste momento. Jesus Cristo tem um corpo finito. Um corpo finito apresenta-se num determinado lugar num determinado momento, portanto, se o corpo de Jesus está no céu, não pode estar sobre essa terra ao mesmo tempo.
O corpo de Cristo está num lugar neste momento, e esse lugar é o céu. Hebreus 1:3 diz, sobre Cristo: "havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas". Hebreus 10:12, que lemos a pouco, diz: "Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus".
É verdade que, num certo sentido, ele está em todo lugar, mas na Pessoa do Seu Espírito Santo. Seu corpo está no céu neste momento e não pode ser visto ou tocado, muito menos oferecido mais uma vez como sacrifício sobre o altar e comido pelos Católicos comungantes! O corpo de Cristo está no céu, onde nunca pode ser humilhado outra vez e onde certamente não pode estar presente sobre milhares de altares Católicos ao redor do mundo ao mesmo tempo! Jesus Cristo tem apenas um corpo, e não muitos corpos, ao mesmo tempo, como requer a transubstanciação Católica Romana! O ressurrecto corpo de Jesus Cristo está, neste momento, sentado à direita do Pai no céu e lá permanecerá até que volte corporalmente para julgar os vivos e os mortos.
Em Mateus 24:26, o próprio Senhor Jesus diz: Não acredite naqueles que te dizem que Ele voltou à terra! "Portanto, se vos disseres: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis".
A missa Católica é uma complicada perversão da Ceia do Senhor, na qual os comungantes vão à frente da igreja, ajoelham-se, fecham seus olhos e abrem suas bocas, na qual o sacerdote coloca uma pequena massa, que é supostamente a hóstia. A cerimônia da missa é bastante complicada. Nela, o sacerdote faz o sinal da cruz 16 vezes, vira-se para a congregação 6 vezes, levanta seus olhos para o céu 11 vezes, beija o altar 8 vezes, junta as mãos 4 vezes, golpeia seu peito 10 vezes, abençoa o altar com o sinal da cruz 30 vezes, põe sua mão aberta sobre o altar 29 vezes, ora secretamente 11 vezes, ora em voz alta 13 vezes, cobre e descobre o cálice 10 vezes, vai para frente e para traz 20 vezes e MUITAS outras coisas!
Contrastando a cena acima, quando o Senhor instituiu a Ceia foi tudo muito simples. Paulo esboça tudo em quatro versículos, em I Coríntios 11:23-26. Na ordenança da Ceia do Senhor, no Novo Testamento, há apenas quatro ações referentes ao pão e duas em relação ao cálice.
Segundo o Novo Testamento, a Ceia do Senhor é simplesmente um memorial da morte do Senhor até que ele retorne. I Coríntios 11:23-26 diz: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: E que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, havendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha". É isso! Essa é a descrição do Novo Testamento para a Ceia do Senhor.
Não foi dada para ser um sacrifício. Ela comemora o término do sacrifício do Calvário. Um memorial não é a realidade. É apenas para nos lembrar do real. Posso mostrar uma foto e dizer: Esta é minha esposa. Você entenderia perfeitamente que aquela foto não é minha esposa, mas uma representação dela!
A Palavra de Deus nunca menciona a Eucaristia como algo que ajuda pessoas mortas. Na Bíblia, ninguém nunca recebeu a Eucaristia em favor de uma pessoa morta. Ao contrário, Romanos 14:12 diz que todos devemos dar conta de nós mesmos a Deus. "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus".
CONCLUSÃO
Ninguém pode seguir dois caminhos. Ninguém pode concordar com o Catolicismo e com a Palavra de Deus! É preciso escolher Hebreus 9 e 10 e um Salvador que morreu uma vez ou o Catolicismo com as suas constantes repetições não-bíblicas das missas. As pessoas deveriam lembrar-se de que, quando entram em Roma, deixam de fora um sacrifício completo, perfeito e eterno por Cristo!
Nota do Barrabás: O autor fala da Ceia como um memorial, e não está errado nisso, a não ser quando diz "simplesmente". Os principais reformadores não chegaram em consenso sobre isso, mas a visão reformada (calvinista) é que, mais do que apenas um "rito de lembrança", a celebração da Santa Ceia é um meio de graça, e um ato de fé, pelo qual somos alimentados espiritualmente. Tanto é assim que o apóstolo alerta sobre o risco de se participar desse momento de forma inadequada, e menciona as consequências.
Autor: Laurence A. Justice
Tradução: Albano Dalla Pria 05/01
Revisão: Calvin G. Gardner 12/01
Extraído de:
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/paul_j/catolicismo/cap08.html